terça-feira, 15 de julho de 2008

Dadá e Surrealismo




Durante a Primeira Grande Guerra (1914-1918), diversos artistas e pensadores de vários países exilaram-se em Zurique, Suíça, contestando o envolvimento de seus países neste acontecimento. Nesse ínterim os estudos de Sigmund Freud mostravam uma nova realidade humana através na psicanálise. Em um bar chamado Café Voltaire, na capital suíça, um grupo de artistas insatisfeitos com a atual conjuntura da Europa iniciou um movimento que se autodenominou Dada. Escolha essa aleatória, já que um de seus fundadores, Tristan Tzara abriu um dicionário e apontou o nome “dada”, que significava “cavalo” na linguagem infantil francesa. Mas não deram peso a esse nome, qualquer um serviria, uma vez que a proposta era de libertação do cerceamento do pensamento racionalista e burguês. Através dessa ideologia, o Dadaísmo aplicou nas suas obras o desenvolvimento aleatório das suas representações pictóricas, lançando mão de sátira e crítica, relegando a intenção plástica a segundo plano. Como possuía fundamentos psicológicos, propiciou o surgimento do Surrealismo, que tinha por base a associação da criação artística ao automatismo puro, e essa associação advinha do subconsciente, de origens absurdas e ilógicas, como os sonhos e delírios. O Surrealismo teve como líder André Breton e se dividiu em duas vertentes: a Figurativa, tendo como maiores representantes Salvador Dali e Marc Chagall; e a Abstrata, com Joan Miró e Max Ernest.

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